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Carta Mensal Hashdex - Dezembro 2021

Cartas Mensais

Caro investidor, 

 

A Carta Mensal da Hashdex desse mês traz o Panorama Cripto para 2022 e como principais notícias: 

  • Líderes do Mercosul assinam documento sobre integração digital no bloco econômico

  • Economista-chefe do FMI sugere diretrizes globais para a regulação de cripto

  • Visa anuncia nova linha de serviços de consultoria de cripto para empresas

     

Estamos à disposição para quaisquer dúvidas.

 

Boa Leitura,

 

 

Time da Hashdex

 

FUNDOS DE INVESTIMENTOS HASHDEX

 Confira a performance dos fundos da Hashdex.

 

PERFORMANCE DO NCI (USD) YTD 102,1%

 

PERFORMANCE DO NCI EM DEZEMBRO -21,3%

PERFORMANCE DOS ATIVOS DO NCI

 

DEZEMBRO: NCI ACIMA DOS 4.000 PELA PRIMEIRA VEZ

Ao longo de dezembro, o mercado de criptoativos manteve a tendência de queda observada desde a máxima histórica, registrada no início de novembro, com o NCI operando  acima dos 4200. Dezembro começou com o NCI próximo dos 3700 pontos e com o Bitcoin rondando os 57.000 dólares. Logo no primeiro final de semana do mês, houve uma forte queda potencializada por um grande volume de liquidação de margens de contratos futuros. Em determinados momentos, o Bitcoin chegou a ser negociado próximo aos 43.000 dólares, mas recuperou-se até os 49.000 dólares, enquanto o NCI caiu para próximo dos 3.200 pontos.

O mercado seguiu volátil e com predominância de queda. Em meados do mês, o NCI acumulava queda 19%, com Bitcoin e Ethereum apresentando as menores perdas entre os constituintes. Após uma pequena recuperação, de cerca de 10%, uma nova queda nos últimos dias do ano levou o NCI a fechar o mês com perda de 21,3%. O constituinte com menor queda no mês foi o Uniswap. A boa performance relativa desse protocolo de exchange descentralizada foi causada pela listagem do MATIC, cripto associada ao protocolo Poligon, criado como alternativa de escalabilidade nas transações da rede Ethereum . Bitcoin e Ethereum tiveram a segunda e terceira melhores performances. A despeito da queda de dezembro, o NCI fechou o ano de 2021 com valorização de 102%.

 

NOTÍCIAS RELEVANTES: 

LÍDERES DO MERCOSUL ASSINAM DOCUMENTO SOBRE INTEGRAÇÃO DIGITAL NO BLOCO ECONÔMICO

 

O presidente Jair Bolsonaro assinou, junto aos líderes da Argentina, Uruguai e Paraguai, uma declaração sobre a Integração Digital no Mercosul. O documento, que começa com o reconhecimento da importância de uma estratégia comum para o bloco econômico, atribui à tecnologia blockchain um “papel importante no fomento da inovação, na melhoria dos serviços aos cidadãos e nas medidas antifraude”.

Segundo a declaração, os Estados Partes do Mercosul deverão desenvolver as políticas comuns por meio do Grupo Agenda Digital do bloco econômico visando promover a expansão dos serviços digitais para a sociedade, da eficiência econômica, da inclusão social e do acesso à informação pública. Os países signatários também deverão buscar maior convergência nas políticas de segurança cibernética, de forma a facilitar a integração regional e as interações com outros países.

O Brasil já possui uma regulação das mais avançadas no que tange a produtos financeiros com exposição a criptoativos, o que permitiu que a Hashdex lançasse, em abril de 2021, o primeiro ETF de índice de criptoativos do mundo. No dia 9 de dezembro, a Câmara de Deputados aprovou um projeto de lei com uma regulação mais ampla sobre criptoativos. Ainda falta aprovação pelo Senado.

 

ECONOMISTA-CHEFE DO FMI SUGERE DIRETRIZES GLOBAIS PARA A REGULAÇÃO DE CRIPTO

Gita Gopinath, economista-chefe do FMI, declarou preferir a coordenação dos reguladores a políticas mais agressivas, como o banimento imposto pelo governo chinês. Segundo o economista, como grande parte das exchanges não é sujeita à regulação de nenhum Estado, a capacidade de controlar o acesso dos cidadãos a esse mercado é bastante limitada.

A declaração se insere num contexto de intensa atividade dos Estados e reguladores ao redor do mundo para proteger os usuários de cripto e assegurar a soberania nacional: a China, que implementa restrições crescentes para o mercado desde 2013, divulgou em setembro uma série de novas medidas para conter a adoção de cripto no país; em setembro, na Rússia, o Banco Central proibiu o investimento em cripto por fundos mútuos.

Enquanto isso, o governo indiano caminha para aprovar a Cryptocurrency and Regulation of Official Digital Currency Bill; os reguladores do Reino Unido estão impondo limites à publicidade de produtos de investimento em cripto e investigando possíveis violações por empresas como Coinbase, Kraken, eToro e Exmo.

Apesar de casos nos quais a regulação excessiva dificulta ou, até mesmo, inviabiliza as atividades relacionadas aos criptoativos, a regulação na medida correta é positiva e ajuda a trazer confiança aos investidores.

 

VISA ANUNCIA NOVA LINHA DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA DE CRIPTO PARA EMPRESAS

A gigante do setor de pagamentos anunciou que vai estender o escopo dos seus serviços de consultoria para abarcar desde o desenvolvimento de produtos de cripto até a atuação nos segmentos de NFTs e de moedas digitais dos bancos centrais.

A decisão é motivada pela crescente demanda percebida pela Visa no setor: segundo suas próprias pesquisas, 40% dos detentores de cripto têm chances de trocar seu banco atual por um integrado com cripto nos próximos 12 meses.

A Visa já está envolvida em diversas iniciativas com cripto: além de ter solicitado registro de diversas patentes com a tecnologia blockchain, a empresa lançou cartões de pagamento com cripto em mercados da Ásia e está desenvolvendo um mecanismo para facilitar pagamentos entre diferentes blockchains.  A Visa aumentando suas apostas é mais um sinal da mudança de patamar que o segmento de criptoativos teve no passado recente.

 

Tema do mês

Panorama cripto para 2022

O início de um novo ano costuma ser uma época de reflexão, quando fazemos um balanço do ano que passou e nos planejamos para o que vem adiante. Olhando para trás, talvez não seja exagero dizer que 2021 ficará para sempre marcado na história do ecossistema cripto. Esse foi o ano no qual a indústria atingiu seu ponto de inflexão em termos de adoção e de atividade nas redes, passando a fazer parte do dia-a-dia de milhões de pessoas. Para a Hashdex, também não poderia ter sido diferente. Protagonista em sua proposta de conectar o universo cripto ao mercado financeiro tradicional, a companhia foi responsável por listar o primeiro ETF de cripto do mundo, dando acesso simples, seguro e regulado a essa nova e vibrante classe de ativos. Olhando para frente, não poderíamos estar mais otimistas. 

O objetivo dessa carta é trazermos uma breve recapitulação do ano que passou e ilustrarmos alguns dos temas mais promissores para 2022.

 

Uma visão geral de 2021

É difícil que alguém tenha passado pelo ano de 2021 sem ter ouvido falar sobre cripto. Seja ou não uma pessoa ligada ao mundo dos investimentos, os criptoativos foram destaque nas manchetes dos mais diversos setores: das galerias de arte tradicionais às grandes empresas de tecnologia. Cripto deixou de ser apenas sobre “moeda”, mostrando seu potencial como um novo paradigma de plataforma computacional.

Todo esse destaque, resultado de um ecossistema em plena evolução, se refletiu diretamente nos preços dos ativos. Enquanto o Bitcoin atingiu uma rentabilidade de 59% e o Ethereum 398%, diversos outros protocolos obtiveram retornos ainda mais altos. Cripto foi, mais uma vez, a classe de ativos de maior retorno no ano, atingindo um valor de mercado total de mais de 2 trilhões de dólares.

 

 

Para aqueles que acompanham esse mercado há algum tempo, retornos de tal magnitude não chegam a ser novidade. Há desta vez, no entanto, uma diferença relevante em comparação com outros momentos de alta do passado: hoje, há sinais fundamentalistas claros que evidenciam o potencial de adoção dessa nova tecnologia. Cripto está efetivamente deixando de ser uma inovação de nicho para atingir dezenas de milhões de consumidores ao redor do mundo.

Colocando em números: o total de usuários mensais ativos da MetaMask, atualmente a maior carteira digital de cripto, saltou de 1 milhão em outubro de 2020 para mais de 10 milhões em agosto de 2021. Em novembro do mesmo ano, apenas três meses depois, chegou a impressionantes 21 milhões. Um crescimento de mais de 21 vezes em pouco mais de um ano.

Esse fenômeno se repetiu nos diversos sub-segmentos do ecossistema. Em DeFi, setor que engloba as soluções de Finanças Descentralizadas, o volume total de recursos depositados nos protocolos (Total Value Locked, ou TVL¹) multiplicou-se em mais de seis vezes no ano, ultrapassando a marca dos 100 bilhões de dólares.

O segmento dos tokens não fungíveis (NFTs) – categoria que tornou-se um fenômeno nos últimos meses, atraindo desde celebridades da mídia a diversas grandes empresas – saiu essencialmente do zero para transformar-se em um mercado de mais de 10 bilhões de dólares.

A indústria de Venture Capital também pareceu reconhecer o sucesso recente e o potencial que o mercado cripto ainda tem pela frente, alocando o maior volume de investimentos já direcionado para o setor até hoje. Foram mais de 25 bilhões de dólares investidos apenas em 2021, número 8x maior do que em 2020.

 

Já a Hashdex, com seu pioneirismo no universo de produtos de cripto regulados, foi a responsável por lançar no Brasil o HASH11, o primeiro ETF de índice de cripto do mundo. Posteriormente, lançou também ETFs com exposição individual ao Bitcoin (BITH11) e ao Ethereum (ETHE11). Os três produtos, em conjunto, atraíram mais de 130 mil clientes e atingiram um volume de R$ 3,1 bilhões de reais,  dando início ao que esperamos ser uma longa jornada de parceria com o mercado de capitais tradicional.

É nesse contexto que, com o benefício dos insumos do passado servindo como guia para nossa visão de futuro, consolidamos algumas das principais tendências que vislumbramos para o ano de 2022.

 

Regulação e Entrada dos Institucionais em DeFi

Apesar de ter sido um dos setores de maior crescimento do universo cripto ao longo do último ano, o ecossistema de Finanças Descentralizadas (DeFi) ainda está muito distante de seu pleno potencial. Por ser um setor naturalmente sujeito a regras rígidas de regulação, os participantes institucionais do mercado financeiro tradicional vinham ainda mantendo-se relativamente distantes desse segmento. No entanto, esse cenário está gradualmente mudando.

Liderado pelas fintechs, o movimento de aproximação já começou. Empresas de pagamento globais, como o PayPal, ou grandes players locais, como o Mercado Pago, no Brasil, já introduziram em seus aplicativos a possibilidade de comprar e vender criptoativos. Apesar de, até o momento, ainda serem soluções centralizadas, não deve tardar para começarmos a ver alguns desses aplicativos sendo integrados a aplicações descentralizadas. De fato, o PayPal e a Robinhood² já se engajaram em conversas iniciais com a Uniswap³ para uma potencial integração de seus serviços, por exemplo.

Uma vez que as principais questões regulatórias estejam pacificadas, parcerias desse tipo devem acelerar. Afinal, é uma excelente oportunidade para as instituições financeiras se beneficiarem da maior eficiência trazida pela tecnologia blockchain. 

Um dos principais potenciais de crescimento desse mercado está na tokenização 4 de ativos financeiros tradicionais, permitindo que centenas de bilhões de dólares em ativos, hoje muitas vezes ilíquidos, possam ser transacionados de forma rápida, segura e eficiente, beneficiando-se assim de todas as inovações trazidas pelas plataformas descentralizadas.

Nesse universo, um dos setores de maior interesse é o de empréstimos, nos quais ativos digitais ou ativos reais tokenizados podem servir como garantia para a tomada de crédito a taxas provavelmente muito inferiores  às normalmente praticadas pelas instituições tradicionais. 

Grandes bancos, como o Société Générale, já vislumbraram essa oportunidade e estão ativamente buscando se aproximar do ecossistema. Enquanto isso, os projetos em DeFi se preparam para atender às rígidas demandas desse novo perfil de cliente. O Compound e o Aave, por exemplo, dois dos principais protocolos de empréstimos descentralizados da rede Ethereum, lançaram versões de suas plataformas inteiramente voltadas para players institucionais, com políticas rígidas de KYC/AML5.

Não são pequenos os esforços que as entidades governamentais de boa parte do mundo ocidental estão despendendo nesse tema. Apesar das divergências, naturais quando o objeto de debate é tão inovador, a direção tem sido uma só: construir bases regulatórias que permitam que o universo cripto prospere, trazendo regulação sem inibir a inovação. Com a evolução desse arcabouço e uma maior adequação por parte dos principais protocolos, acreditamos que a entrada de grandes players tradicionais nesse ecossistema seja apenas questão de tempo.

 

Soluções de Escalabilidade

Apesar do crescimento atingido por diversas blockchains – com destaque para as plataformas de contratos inteligentes – não podemos esquecer que os criptoativos representam uma tecnologia ainda nascente, com diversas questões a serem solucionadas. A principal delas surge como um sintoma do próprio sucesso: o aumento na demanda foi tanto que algumas dessas redes, em especial o Ethereum, chegaram ao limite de sua capacidade de processamento, elevando drasticamente seus custos transacionais.

Esse não chega a ser um problema novo, tendo ocorrido pela primeira vez em 2017, com o sucesso dos CryptoKitties. De lá para cá, as pesquisas se intensificaram e diversos projetos com soluções alternativas começaram a surgir. Dentro do ecossistema Ethereum, os mais conhecidos são as soluções de segunda camada e a planejada migração para uma nova arquitetura, conhecida como Ethereum 2.0.

O Ethereum 2.0 consiste em um projeto vislumbrado desde a concepção da plataforma, ainda em 2015, mas que começou a ser efetivamente implementado em 2020. A proposta é de migrar o mecanismo de consenso do atual Proof-of-Work (PoW) para o Proof-of-Stake (PoS),reduzindo drasticamente a necessidade de processamento computacional e do consumo de energia, além de permitir um aumento significativo na descentralização. Posteriormente, trará ainda o conceito de sharding, que tem o objetivo de segregar a blockchain original em 64 segmentos menores, permitindo paralelização na interação com a rede e contribuindo para a escalabilidade. A migração final para o PoS está prevista para acontecer em meados de 2022, enquanto o sharding deve acontecer em 2023.

Outra alternativa ao problema da escalabilidade, que tem atingido grande sucesso, são as soluções de segunda camada. Esses projetos consistem em segregar a camada de processamento da camada de consenso. Em outras palavras, as transações são processadas “fora” da blockchain principal, sendo que apenas o resultado final é registrado na camada base. Isso tem o efeito direto de ganhar velocidade e reduzir custos, uma vez que milhares de transações podem ser consolidadas em uma única transação na blockchain. As principais soluções desse tipo são as “sidechains” (Polygon) e os Rollups, que podem ser “otimistas” (Arbitrum) ou baseados em zero-knowledge-proofs (zkSync). Os recursos depositados nesses projetos já atingiram cerca de 6 bilhões de dólares.

 

Por fim, o gargalo da rede Ethereum abriu também espaço para que diversas blockchains alternativas de primeira camada, como Solana e Avalanche, prosperassem. Ao longo do último ano, vimos um crescimento significativo dessas redes, tanto em valor de mercado quanto na adoção de suas plataformas.

 

Entendemos que a migração de usuários para alternativas mais escaláveis continuará a se acentuar ao longo de 2022. Apesar disso, o Ethereum ainda deve permanecer como o líder inconteste do segmento de contratos inteligentes, com um robusto roadmap de lançamentos que têm o potencial de elevar a rede a um outro patamar em termos de performance. Enquanto isso, blockchains alternativas lutarão para ganhar espaço. Acreditamos em um futuro multi-chain, no qual duas ou mais plataformas coexistirão, cada uma resolvendo problemas específicos de formas diferentes. Há ainda muito espaço para crescimento.

 

Economia do Entretenimento

Não é todo dia que vislumbramos um mercado que surge praticamente do zero e, em apenas alguns meses, torna-se um negócio multibilionário. Foi esse o caso dos NFTs. Iniciado há poucos anos como um experimento – uma forma de representar características únicas em ativos digitais – transformou-se ao longo de 2021 em um dos pilares fundamentais para uma nova economia, na qual criadores e usuários são os maiores beneficiados.

 

Mais do que isso, os NFTs representam primitivas tecnológicas que servem como “blocos de lego” para a construção de produtos dos mais diversos, desde a base para um novo movimento cultural, baseado em propriedade intelectual digital, até aplicações do mundo real, como cartórios ou certificados de autenticidade.

O que começou em 2021 como um movimento inerentemente social, por meio da criptoarte, logo se estendeu para outros nichos. Um dos setores mais impactados foi o de games, com o surgimento de um novo conceito, chamado de play-to-earn. Neste formato, tudo que é conquistado pelo jogador deixa de ser propriedade exclusiva do jogo e passa a poder ser transacionado ou transferido para diferentes plataformas, tornando-se efetivamente propriedade do usuário. 

Surge então uma nova economia, na qual aqueles que têm mais tempo ou habilidades trocam suas horas de jogo por dinheiro, vendendo os itens conquistados para aqueles que possuem mais recursos e menos disponibilidade para evoluir por conta própria. Em algumas regiões menos desenvolvidas, já há parcelas relevantes da população obtendo sua subsistência por meio dos recursos obtidos em jogos desse tipo.

Diferentemente de outros setores mais sujeitos à regulação, o contexto lúdico da economia criativa é um convite à experimentação. Não é à toa que artistas e grandes marcas estão encontrando terreno fértil para construírem sua presença digital. Seja com jogos, com arte digital ou, mais recentemente, com a popularização do conceito do metaverso, novos casos de uso surgem quase que diariamente. Nesse ambiente, beneficiam-se não apenas os protocolos específicos de NFTs, mas todas as plataformas que viabilizam essas aplicações. O Ethereum, por exemplo, fortaleceu sua participação, mantendo-se consistentemente na faixa dos 60% de mercado nos últimos meses.

Esse movimento também não passou despercebido pelos investidores de Venture Capital, que estão direcionando cada vez mais recursos para o segmento. O setor de NFTs chegou a ser, ao longo dos últimos meses, o de maior volume investido dentro do universo cripto.

Todo esse cenário posiciona a economia do entretenimento como um dos setores com maior potencial para o próximo ano. Acreditamos que esse ecossistema, em suas mais variadas vertentes, continuará a ser uma das principais portas de entrada para o universo cripto. Por meio delas, milhões de novos usuários, ainda pouco familiarizados com a tecnologia, poderão entender de forma prática o funcionamento das carteiras digitais e das transações em blockchain. 

 

Conclusão

2021 provavelmente ficará marcado como o ano no qual cripto, como classe de ativos, deixou de ser reconhecido apenas como moeda e mostrou todo seu potencial. O potencial de uma nova e revolucionária tecnologia, que tem a possibilidade de modificar profundamente a forma como a sociedade faz negócios e de causar disrupções nas mais variadas indústrias, das finanças às artes. Acreditamos que estamos apenas no começo, e, se o passado servir como vislumbre para o futuro, 2022 será ainda melhor. WAGMI6.

 

1 O TVL pode ser comparado aos depósitos bancários no sistema financeiro tradicional.

2 Robinhood é uma corretora americana que ficou conhecida por seu aplicativo de fácil utilização e por não cobrar comissões de intermediação. Conseguiu atrair mais de 30 milhões de usuários para o seu aplicativo em 2021.

3 Uniswap é a maior bolsa de valores descentralizada do ecossistema Ethereum.

4 Tokenização é o processo de transformar um ativo - real ou virtual - em um token digital, permitindo que este seja armazenado ou transferido sem a necessidade de intermediários. Tecnicamente, é o processo de conversão de direitos de propriedade em representações puramente digitais que podem ser subdivididas, comercializadas e armazenadas em um blockchain.

5 KYC - Know Your Customer - em português, política de “Conheça Seu Cliente”, que determina que qualquer investidor precisa ser identificado para usar a plataforma. AML - Anti-Money Laundering - política de análise e prevenção à lavagem de dinheiro.

6 WAGMI é um acrônimo para “We are all going to make it”, que significa “Todos nós vamos conseguir”. A sigla é amplamente usada pela comunidade cripto como forma de engajamento.

 

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