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Carta Mensal Hashdex - Janeiro 2021

Cartas Mensais

Caros investidores, 

 

A Carta Mensal da Hashdex desse mês traz como principais notícias:

  • Tema do mês: Entenda o Hashdex Ouro Bitcoin Risk Parity FIC FIM
  • Regulador americano permite que bancos comecem a usar cripto

  • Janeiro: valorização com alta volatilidade

 

 

FUNDOS DE INVESTIMENTOS HASHDEX

 

Confira a performance dos fundos da Hashdex

 

PERFORMANCE DO HDAI (USD) YTD 25,2%

 

 

PERFORMANCE DO HDAI EM JANEIRO 25,2%

 

 

 

VOLATILIDADE DO HDAI % AO ANO | VOL corrente 136,5% | VOL média 60,7%

 

 

JANEIRO: VALORIZAÇÃO COM ALTA VOLATILIDADE

 

 

O ano de 2021 começou da mesma forma que terminou 2020, com o mercado de criptoativos em fortíssima valorização. Até que, no sétimo dia do ano, o Bitcoin rompeu a barreira dos US$ 40 mil pela primeira vez na história, com valorização de quase 35%, enquanto o HDAI se aproximava dos 40% de alta, turbinado pelo Ethereum que, na ocasião, subia mais de 60%. Nessa mesma data, diante dos sinais de euforia no mercado, a Hashdex enviou um comunicado aos investidores reiterando a importância do investimento cauteloso. Alguns dias mais tarde, durante o final de semana, o mercado despencou mais de 20%, influenciado por uma massiva liquidação de margens de contratos futuros de cripto. 

 

O mercado recuperou parte significativa das perdas e oscilou durante alguns dias. No dia 21, houve uma nova forte queda, motivada pelo rumor de um double-spending na rede do Bitcoin, que seria uma situação na qual um usuário consegue transferir um mesmo montante duas vezes. Apesar de o rumor não ter sido confirmado, os preços dos criptoativos não voltaram ao patamar anterior até que, no dia 29, Elon Musk adicionou #bitcoin na bio de sua conta no Twitter. Após um overshooting, os preços recuaram um pouco nos últimos dias do mês. O Bitcoin fechou o mês em alta de 18,4%, bem abaixo do HDAI, que rendeu 25,2%.

 

O bom resultado do HDAI frente ao Bitcoin foi devido ao bom resultado das chamadas Altcoins. Os maiores destaques foram Stellar Lumens, Polkadot e Chainlink, cujas rentabilidades passaram dos 100%. O quarto componente do índice com maior rentabilidade foi o Ethereum, segundo ativo com maior peso, que subiu mais de 84%. A chamada “Altseason” reequilibrou os preços relativos após um período em que o Bitcoin puxou a alta no mercado de cripto.

 

Os fundos locais foram ajudados pela valorização do dólar frente ao real, além de terem a última cota do mês próxima do auge do impacto do causado por Elon Musk, antes da reversão ocorrida no último final de semana. Com isso, o fundo Hashdex Criptoativos Discovery rendeu 9,4%, o Explorer subiu 18,9% e o Voyager valorizou 43,4%.

 

 

REGULADOR AMERICANO PERMITE QUE BANCOS COMECEM A USAR CRIPTO

 

O ano começou com uma boa notícia para os criptoativos em termos de regulação. No dia 6, o órgão da Secretaria do Tesouro dos EUA responsável pela regulação dos bancos com atuação nacional, conhecido pela sigla OCC, emitiu uma carta interpretativa na qual esclarece que os bancos sob sua tutela podem utilizar criptoativos e, em particular, stablecoins para atividades de pagamentos e liquidações financeiras. 

 

Na prática, os bancos poderão adotar os ativos digitais como forma de aumentar a agilidade e segurança de algumas de suas atividades mais cruciais. O entendimento manifestado pela OCC abre espaço para um caso de uso prático sem precedentes para as tecnologias baseadas em blockchain, com potencial de obsoletar sistemas como SWIFT ou FEDwire, usados atualmente para transferências globais entre instituições financeiras. Não é para menos que a notícia foi comemorada no segmento de cripto e impulsionou os preços.

 

É a segunda carta interpretativa positiva para os criptoativos emitida desde que Brian Brooks, ex-diretor jurídico da Coinbase, assumiu a agência, em maio do ano passado. Na carta anterior, os bancos nacionais foram liberados para atuar como custodiantes de criptoativos e a prestar serviços bancários para empresas do setor. Outra notícia positiva no front regulatório para os criptoativos foi o anúncio de Elad Roisman para o comando da SEC, nos últimos dias de 2020. Já a nomeação de Jannet Yellen, ex-presidente do FED, para o comando da Secretaria do Tesouro causou certa apreensão por conta de declarações desfavoráveis à cripto dadas no passado.

 

 

BLACKROCK ENTRA COM PEDIDO PARA OPERAR FUTUROS DE BITCOIN

 

A BlackRock, uma das maiores gestoras de recursos do mundo, com cerca de US$ 7,8 trilhões sob gestão, entregou à SEC, agência que regula a atividade nos EUA, documentação com pedido para que dois de seus fundos possam investir em futuros de Bitcoin. Após a liberação da SEC, o BlackRock Global Allocation Fund e o BlackRock Funds V poderão operar futuros de Bitcoin na CME, maior mercado regulado de futuros de Bitcoin, com volume diário negociado na casa dos bilhões de dólares.

 

A notícia representa a adesão, ainda que pequena, de uma das mais renomadas instituições do mercado financeiro tradicional ao mercado de criptoativos, e reforça a ideia de que, cada vez mais, os investidores institucionais estão interessados em cripto, notadamente, o Bitcoin.  Nessa mesma linha, uma notícia publicada em janeiro por diversos veículos especializados no mercado financeiro afirmava que os fundos de endowment de grandes universidades, como Harvard e Yale, vêm comprando Bitcoin há mais de um ano.

 

DESTAQUES DA HASHDEX

 

CARTA AOS INVESTIDORES:

Diante do movimento de alta no mercado observado no começo do mês, a Hashdex divulgou uma carta, pedindo aos seus investidores -e possíveis investidores- cautela ao investir em cripto e lembrando que é um investimento com horizonte de longo prazo.

“ A fenomenal escalada dos criptoativos e, notadamente, do bitcoin, (…) deixa todos com a sensação de que deveriam ter investido mais, independentemente da parcela do capital já alocada na classe. Nessas horas, é importante ter em mente que, apesar de apresentar uma rentabilidade histórica fora de série, a classe dos criptoativos é muito mais volátil que qualquer outra. Por mais que sejam tentadoras as oportunidades de buscar lucros rápidos nos momentos em que o mercado sobe tão aceleradamente, acertar o timing é extremamente difícil. Nossa recomendação é que os investimentos em criptoativos sejam feitos com horizontes de tempo de anos.”

 

HASHDEX INSIGHTS

Agora o site da Hashdex proporciona informações sobre o mercado de cripto em tempo real!

Com objetivo de ampliar o acesso a conhecimentos do universo de cripto, a Hashdex desenvolveu o Hashdex Insights:  Uma área aberta do site, que reúne a cotação das criptos, principais notícias, performance do HDAI, simulador de carteiras e muito mais.

 

VOYAGER É O FUNDO QUE MAIS RENDEU NO BRASIL EM 2020

Com rendimento de 343,4% em 2020, o Hashdex Criptoativos Voyager FIM IE foi o fundo com maior rentabilidade do Brasil entre todas as classes, considerando fundos com mais de 50 cotistas (critério adotado pelo ranking Melhores Fundos). Tal feito pode ser verificado diretamente nos dados sobre fundos de investimento disponibilizados pela CVM ou através de sites que agreguem dados oficiais, dentre os quais o próprio Mais Retorno. O bom resultado do fundo reflete o excelente desempenho do mercado de criptoativos, potencializado pela desvalorização do Real frente ao Dólar.

Por mais que o prazo de um ano seja curto para comparações entre ativos financeiros, o simbolismo de ser o fundo mais rentável de 2020 nos orgulha e, principalmente, nos dá ainda mais certeza de que estamos entregando um produto de excelência para os nossos cotistas.

 

FUNDO 100% BITCOIN NA XP INVESTIMENTOS E NA RICO

 

O primeiro fundo 100% cripto, voltado ao Investidor Qualificado já está disponível nas plataformas da XP Investimentos e da Rico.  O produto investe 100% do seu patrimônio em bitcoin, garantindo ao investidor o acesso seguro e regulado ao ativo. 

 

 

 

TEMA DO MÊS:

 

Entenda o Hashdex Ouro Bitcoin Risk Parity FIC FIM 

 

O fundo Hashdex Ouro Bitcoin Risk Parity FIC FIM foi criado com o objetivo de proporcionar aos investidores exposição às duas reservas de valor de maior destaque no mercado atual: o ouro, incumbente milenar mais do que testado, e o Bitcoin, emergente que vem ganhando espaço dia após dia, e já conquistou adeptos muito renomados no mercado.

 

As comparações entre o ouro e o Bitcoin têm sido muito comuns nos últimos anos por suas características como moeda e reserva de valor, notadamente, a escassez. A visão da Hashdex sobre essa questão pode ser encontrada em dois artigos publicados pela Infomoney, em julho e setembro. Investidores renomados como Paul Tudor Jones e Stanley Druckenmiller expressaram suas opiniões sobre o tema recentemente, ambos favoráveis ao Bitcoin.

 

Melhor do que decidir entre um ativo ou outro é juntá-los. Essa combinação é extremamente oportuna em um cenário macroeconômico no qual os bancos centrais das principais economias desenvolvidas promoveram uma enorme emissão de moedas, o que gerou temor de inflação futura em grande parte dos investidores.

 

O fundo utiliza uma ponderação entre os dois ativos segundo o critério da paridade de risco. Em um artigo escrito para o Valor Econômico em maio de 2020, nosso Gestor de portfólios, João Marco Braga da Cunha, descreveu: “...a paridade de risco, método que tornou-se muito popular nos anos 2000, [é] baseada na premissa de que cada constituinte deve contribuir igualmente para o risco total da carteira. Diversas gestoras oferecem produtos criados sob esse paradigma, mas, provavelmente, a mais notória é a Bridgewater, de Ray Dalio, com o All Weather Portfolio. Essa abordagem não requer qualquer premissa sobre os retornos esperados das classes que compõem o portfólio, o que, certamente contribuiu para a sua popularização.”

 

No caso do Hashdex Ouro Bitcoin Risk Parity FIC FIM, metade do risco do fundo virá da exposição ao ouro e a outra metade virá do Bitcoin. Para isso, o peso de cada um no portfólio precisa ser dinamicamente ajustado. Historicamente, a parcela em Bitcoin varia entre 15% e 35%, ficando, na média, em 25%. 

 

Essa abordagem traz, ao menos, duas vantagens. A primeira delas é que, quando um dos ativos passa por um período de estresse, o seu risco aumenta e isso faz com que a sua posição seja reduzida. Além disso, dado que o Bitcoin vem numa tendência histórica de redução da sua volatilidade, a paridade de risco faz com que ele tenda a aumentar a sua participação no portfólio, com o passar do tempo e, eventualmente, equilibrar o peso com o do ouro, uma vez que ele se confirme como uma reserva de valor tão estável quanto a commodity. Quando olhamos para os dados dos últimos anos, vemos que a estratégia com essa alocação dinâmica teria entregue retornos maiores (6,9% ao ano a mais) e medidas de risco menores que a mantendo a alocação fixa em 25%.

 

Analisando os resultados simulados desde 2016 (que, como sabemos, não é garantia de performance futura), essa estratégia teria entregue uma volatilidade um pouco maior que a do ouro sozinho, com 25,2% contra 21,4%. Por outro lado, o máximo drawdown da estratégia foi menor, com 19,5% contra 20,4%. É no retorno e no índice Sharpe, contudo, que as diferenças foram maiores. Enquanto o retorno anualizado da commodity foi de 17,6%, o da estratégia foi de 58,6% e, com isso, teve um índice Sharpe de 2,0, mais de quatro vezes superior ao ouro sozinho.

 

O Hashdex Ouro Bitcoin Risk Parity FIC FIM é uma alternativa para quem busca a comunhão entre a segurança de uma reserva de valor estabelecida com o potencial de crescimento de uma entrante que já conquistou muitos adepto

 

 

 

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