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Carta Mensal Hashdex - Junho 2020

Cartas Mensais

Confira nesta edição: Discovery completa um ano, balanço do semestre e Fidelity Digital Assets e PwC publicam pesquisa sobre cripto e MAIS...

HASHDEX DIGITAL ASSETS INDEX (HDAI)

O HDAI é um índice de criptoativos focado na representação do mercado a longo prazo. Ao contrário de muitos índices estáticos tradicionais, o HDAI não está atrelado a um número fixo de ativos. O HDAI é composto por regras automatizadas que permitem que o índice ajuste periodicamente seu número de constituintes à medida que o mercado amadurece e evolui.

FUNDOS DE INVESTIMENTOS HASHDEX

A Hashdex oferece uma família de fundos passivos que entregam aos investidores exposição aos criptoativos do HDAI. O Hashdex Criptoativos Discovery FIC FIM é destinado ao público geral e investe até 20% de seu patrimônio em criptoativos. O Hashdex Criptoativos Explorer FIC FIM é destinado a Investidores Qualificados e investe até 40% de seu patrimônio em criptoativos. O Hashdex Criptoativos Voyager FIM IE é destinado a Investidores Profissionais e investe até 100% de seu patrimônio em criptoativos. Os fundos da Hashdex estão disponíveis nas principais plataformas de investimento ou através de Agentes Autônomos de Investimentos.

PERFORMANCE DO HDAI (USD) YTD 27,7% | JUNHO -5,1% 

VOLATILIDADE DO HDAI % AO ANO | VOL média 61,8% | VOL corrente 29,9%

 O DISCOVERY COMPLETA UM ANO NO FIM DE UM SEMESTRE CONTURBADO PORÉM MUITO POSITIVO PARA NOSSOS FUNDOS

Há exatamente doze meses, lançamos o Hashdex Criptoativos Discovery, o primeiro fundo de criptoativos brasileiro com uma estratégia diversificada epuramente passiva. Desde então, continuamos perseguindo nossa missão de prover a todos os investidores brasileiros acesso simples ao mercado de criptoativos de forma regulada, com custos baixos, e com os mais altos padrões de segurança e governança. No último dia 29, coroamos esse progresso com a disponibilização do Discovery na plataforma aberta da XP. Desde seu lançamento o Discovery rendeu 8,03%.

Neste semestre que se encerra, apesar da crise geral que estamos vivenciando, o mercado de criptoativos obteve um retorno muito positivo. O HDAI acumulou alta de mais de 27%. Nossos fundos locais contaram, ainda, com a ajuda da forte valorização do dólar no período, o que contribuiu para os excelentes rendimentos de 14,3% do Discovery, 28,1% do Explorer e 66,1% do Voyager.

Junho especificamente foi um mês atipicamente calmo no mercado de criptoativos. Ao longo de todo o mês, a classe teve um leve viés negativo com volatilidade bem baixa. A pouca oscilação refletiu a ausência de notícias relevantes e de eventos de liquidação automáticas de margens de operações de futuros. Com isso, o HDAI fechou perto da mínima no mês, com queda de 5,1%, um pouco pior que o Bitcoin, que caiu 3,7%. A volatilidade do HDAI terminou o mês abaixo dos 30%, menos de metade da média histórica e de um quinto do maior valor atingido no ano.

Dentre os constituintes do HDAI, Link, Tron e o estreante Cosmos foram os melhores, ficando próximos à estabilidade. O piores foram Ethereum Classic, Bitcoin SV e Tezos, respectivamente, com perdas próximas a 20%. Apesar de um junho relativamente calmo nos maiores criptoativos, houve sim alguns desenvolvimentos importantes no ecossistema, que se somam ao enorme progresso de infraestrutura que temos testemunhado desde 2018 e que muito contribuem com a nossa tese.

FIDELITY E PwC DIVULGAM RELATÓRIOS SOBRE CRIPTO

Dois relatórios divulgados em junho trouxeram informações valiosas sobre o estado atual dos criptoativos na indústria de investimentos. A Fidelity Digital Assets, braço de criptoativos da gigante dos investimentos, apresentou os resultados de uma pesquisa sobre criptoativos feita com 774 investidores institucionais europeus e norte-americanos. Já a PwC mostrou um panorama dos principais Hedge Funds de cripto do mundo

O levantamento da Fidelity mostrou que, entre os participantes, mais de um terço já possui alocação em criptoativos. Mais de 60% dos respondentes acreditam que cripto tem lugar nos seus portfólios. A principal característica positiva da classe foi a baixa correlação com os ativos tradicionais, apontada em 36% das respostas, enquanto a negativa foi a alta volatilidade, citada em mais da metade das vezes. Os números da pesquisa indicam que muitos daqueles que enxergam espaço para cripto nos portfólios ainda não possuem alocação, o que sugere um potencial de aumento da participação dos institucionais no mercado de criptoativos.

Já o relatório da PwC mostra diversos indicadores da dinâmica do segmento de Hedge Funds focados em criptoativos. Por exemplo, o patrimônio líquido médio dos fundos dobrou entre as pesquisas de 2019 e 2020, saindo de US$ 22 milhões para US$ 44 milhões. Do total de investidores que aplicam nesses fundos, 90% são family offices ou indivíduos de grande patrimônio, com aportes na casa dos US$ 3 milhões em média. Apenas metade dos fundos tem mais de 28 investidores. Quase todos operam Bitcoin e mais da metade deles usa derivativos. Cayman é o domicílio mais frequente (cerca de 40% dos fundos), com mais da metade das gestoras localizadas nos EUA. Os números não deixam dúvida da grande evolução desse segmento da indústria financeira no último ano.

Os dois relatórios apresentam visões bastante complementares, um com o lado de um segmento de investidores e outro com o foco em uma categoria dos fundos de criptoativos. Em ambos os casos, o viés de crescimento expressivo fica bastante evidente.

PRINCIPAL BANCO DO JAPÃO LANÇA CUSTÓDIA DE CRIPTO PARA INSTITUCIONAIS

O Nomura é um gigantesco conglomerado financeiro japonês com atuação global e quase meio trilhão de dólares sob gestão. Em meados de junho, o banco anunciou o lançamento de um serviço de custódia de criptoativos focado em investidores institucionais. O serviço foi batizado de Komainu, nome chinês dado às estátuas de leões feitas em pedra que, segundo a tradição, são guardiãs dos templos. O Nomura é o primeiro banco a oferecer esse tipo de serviço.

Dois parceiros estão ao lado do banco nesse projeto: a Ledger, empresa de hardware para armazenamento de chaves privadas, e CoinShares, um fundo de investimentos de criptoativos baseado na Europa. A preparação durou mais de dois anos, durante os quais diversos entraves regulatórios tiveram que ser superados.

A custódia estará disponível para Bitcoin, Ether e outros criptoativos de alto market cap. O serviço promete seguir os mais elevados padrões de segurança, minimizando os riscos operacional e regulatório dos clientes, e oferecerá uma melhor integração com os ativos financeiros tradicionais valendo-se da ligação com a estrutura do banco.

O Nomura se junta à Fidelity e à ICE (através da Bakkt) como nomes de grande peso do mercado financeiro tradicional a oferecer serviços de custódia para ativos digitais. Sua entrada reforça a maturação do mercado de criptoativos e a queda das barreiras que o separa do tradicional. Além disso, o interesse do banco em oferecer um serviço para clientes institucionais é um indicativo de que eles vislumbram um bom crescimento da participação desses em cripto.

MAIS AVANÇOS NO PROJETO LIBRA E PAGAMENTOS VIA WHATSAPP NO BRASIL

O Projeto Libra tem aparecido recorrentemente nas últimas edições da nossa Carta Mensal. No últimos meses, houve o lançamento da Libra 2.0, a contratação do novo CEO, Stuart Levey (ex-diretor jurídico do HSBC), inclusão de três novos fundos de investimento como membros da Libra Association, incluindo Temasek Holdings (fundo soberano de Cingapura) e o rebrand da carteira digital Calibra para Novis.

Em junho, a Libra Association anunciou mais um reforço para o seu corpo de executivos. Sterling Daines, atualmente head global de compliance contra crimes financeiros no Credit Suisse, será o novo Chief Compliance Officer da associação. Daines tem passagens prévias pelo Goldman Sachs e Deloitte, além de ter sido consultor da FinCEN, departamento do tesouro americano responsável por políticas de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.

A nova contratação é mais um passo na direção de sanar uma das principais deficiências apontadas na versão original do projeto, relacionada à falta de mecanismos para impedir o fluxo de dinheiro sujo.

Paralelamente, também em junho, o Facebook anunciou, exclusivamente no Brasil, a integração do WhatsApp com cartões de débito de alguns bancos que permitiria aos usuários realizar transferência e pagamentos diretamente pelo aplicativos. Porém, alegando “eventuais riscos para o funcionamento adequado do Sistema de Pagamentos Brasileiro”, o Banco Central determinou a suspensão do início das atividades do sistema. O fim da suspensão dependerá de um alinhamento com BC e CADE.

HDAI NO BROADCAST

As informações e dados do HDAI (Hashdex Digital Assets Index) passaram a ser publicados pelo Broadcast da Agência Estado a partir de 22 de junho. O índice agora está disponível na tela dos terminais Broadcast para consulta a investidores interessados no mercado de criptoativos. O Broadcast é destinado para investidores que realizam operações no mercado financeiro, com informações online e em tempo real. 

DISCOVERY DISPONÍVEL NA PLATAFORMA ABERTA DA XP

Desde o dia 29 de junho, o fundo Hashdex Discovery FIC FIM está disponível na plataforma aberta da XP Investimentos. É o primeiro e único fundo de criptoativos acessível diretamente a clientes na maior plataforma de investimentos do Brasil. Os clientes podem fazer as próprias aplicações pelo site ou aplicativo. O fundo, que aplica 20% do seu patrimônio em criptoativos, é acessível a investidores em geral e, no primeiro semestre, rendeu 14,3%. Além do Discovery, desde dezembro, o fundo Hashdex Criptoativos Explorer FIC FIM, para investidores qualificados, está no disponível na XP, porém não na plataforma aberta, sendo acessível somente através de assessores de investimentos.

Somados, os três fundos locais da Hashdex (Discovery, Explorer e Voyager) têm um patrimônio líquido de R$ 64,6 milhões, o que representa um crescimento de 285% no ano. Considerando também os cotistas do fundo offshore, a gestora tem um total de R$ 112 milhões, quase o triplo do valor ao fim de 2019.

UM GUIA QUE RESPONDE SUAS PRINCIPAIS PERGUNTAS

Como cripto pode melhorar o risco-retorno de uma carteira diversificada? É seguro? O investimento via fundos é regulado? Para te ajudar com essas dúvidas e outras comuns, preparamos um Guia com as respostas.

HASHDEX EM LIVES

A Hashdex organizou lives em seu canal do YouTube. Se você não conseguiu assistir, confira o conteúdo:

05/06: Conheça as criptos da carteira teórica do HDAI

17/06: Blockchain: prevenção a atividades ilícitas em cripto

Participamos de diversas lives e reuniões durante o mês de junho, podendo levar conhecimento e informação sobre criptoativos e sobre a Hashdex. Destacamos a live de 09/06 com o estrategista-chefe da Eleven Financial, Dato Netto: Perspectivas no mercado de criptomoedas

HASHDEX NA IMPRENSA

A Hashdex ganhou visibilidade em vários veículos de imprensa no mês de junho. Confira os destaques:

InfoMoney - Gestora Hashdex faz rebalanceamento de índice de criptomoedas e inclui “a internet das blockchains

Economatica - Gestoras e fundos que mais ganham cotistas no mês de maio de 2020

InfoMoney - Por que todo investidor deveria ter exposição a criptoativos?

Criptofacil - Fundos de Bitcoin da Hashdex apresentam valorização expressiva em maio

99cripto - A criptomoeda Cosmos asgora integra o HDAI

Cointelegraph - Bitcoin e fundos imobiliários de logística ganham espaço nas carteiras de investimento

Br.investing - Fundo de criptoativos da Hashdex completa 6 meses com rentabilidade de 24%

O Globo - Fundo de criptomoedas chega, enfim, aos clientes de varejo da XP

Cointelegraph - XP disponibiliza fundo de criptomoedas da Hashdex para investidores do varejo 

 
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