1. GRÁFICO DA SEMANA
Os ETFs de Solana têm registrado aportes diários constantes desde o lançamento no final de outubro, acumulando mais de US$ 500 milhões ao longo de novembro, apesar de SOL ter caído 30% durante o mesmo período. Essa divergência entre forte demanda e desempenho de preço fraco contrasta fortemente com os ETFs de Bitcoin e Ethereum, que juntos registraram saídas de US$ 4,4 bilhões em novembro à medida que cripto recuou de suas máximas de outubro.
O apetite persistente por produtos de Solana indica que as instituições tinham uma demanda latente por um produto regulado de SOL, e sugere que estão construindo exposição de longo prazo a plataformas de contratos inteligentes, em vez de reagir a oscilações de preço de curto prazo.
Essa tendência se assemelha aos primeiros dias de adoção do ETF de Bitcoin, quando a acumulação institucional continuou apesar da volatilidade — uma dinâmica que poderia apoiar a adoção mais ampla de cripto independentemente dos níveis de preço de curto prazo.

2. DESTAQUES DA SEMANA
Mudança nos impostos sobre cripto no Japão
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Pelo menos seis grandes gestoras de patrimônio japonesas estão considerando produtos de investimento em cripto à medida que os reguladores planejam reduzir os impostos de 55% para 20%.
- Ao alinhar a tributação de cripto com a de ações em 20%, o Japão remove uma barreira crítica à adoção mainstream, sinalizando que os ativos digitais não serão mais tratados como valores atípicos especulativos e estabelecendo um modelo para outras economias asiáticas seguirem.
Fed sinaliza espaço para cortes
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John Williams, presidente do Federal Bank de Nova York, sinalizou espaço para cortes nas taxas em 21 de novembro, com a probabilidade de corte em dezembro saltando de 35% para 70%.
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Taxas de juros mais baixas aumentam a liquidez — dinâmica que historicamente beneficiou cripto durante ciclos de flexibilização monetária. Isso poderia ser um catalisador para fluxos institucionais renovados em ativos digitais à medida que o fim de ano se aproxima.
Mineração da China retorna aos níveis de 14%
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China voltou a ter 14% da mineração global de Bitcoin, impulsionada pela eletricidade de baixo custo e excesso de capacidade de data centers.
- Essa atividade renovada na China adiciona diversificação geográfica significativa à rede do Bitcoin, reduzindo o risco de concentração e reforçando seu valor central como um sistema descentralizado.

